Versiculos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESTUDO DA SEMANA > Andando sobre as Águas < ESTUDO BIBLICO DA SEMANA




Mateus 14.22-33
Ah! Aquele dia nunca mais sairia da memória dos discípulos. Que incrível! O Mestre alimentara uma multidão de cinco mil homens, fora mulheres e crianças, com apenas cinco pães e dois peixinhos! Não bastasse isso, ainda sobraram cestos cheios de pães e peixes. O Mestre deu em abundância. Que extraordinário! Nunca na história da humanidade alguém conseguira tal fato! Estavam eufóricos, entusiasmados. Cristo realmente poderia ser o rei que eles esperavam. Aliás, este foi o motivo porque Jesus despediu toda a multidão. Queriam levá-lo à força para o fazerem rei (João 6.15), mas esta não era sua missão.
O dia havia sido longo, os discípulos estavam cansados. Jesus orienta-os a partir de barco na frente para o lado oeste do lago. Pena que o Mestre tenha ficado. É certo que foi para orar sozinho, mas queriam-no muito perto.
Aqui temos uma primeira atitude que faz parte do caráter e da vocação de Cristo: (1) Jesus intercede intensamente por nós. Ele ficaria por muitas horas na presença do Pai, em comunhão, adoração, intercessão. Era o local onde sua vida era abastecida. Sua prática de orar pelos discípulos era a verdadeira razão para sustentá-los. Assim ele faz até os dias de hoje. Ele intercede por nós o tempo todo (Romanos 8.34; Hebreus 7.25; 9.24; 1 João 2.1-2). É muito interessante pensar que nossos nomes estão na mente e no coração do Senhor, pois ele ora pelas nossas vidas sem parar.
A presença de Jesus era o que realmente importava aos discípulos. Quando o barco chegou no meio do lago, ondas batiam com força contra ele, porque o vento soprava forte.Os discípulos viram suas forças ruírem. Aquela euforia já havia passado. O que existia era fadiga, desânimo, medo. De que adiantaria o milagre anterior e terem suas vidas perdidas? Porque Jesus não estava ali para ajudá-los no momento em que precisavam dele?
Depois de passarem talvez umas oito horas lutando contra o mar e sem sair do lugar, coração abatido, físico desgastado, algo aterrorizante aparece no horizonte. Um vulto andando sobre as águas. Agora não era medo e sim pavor o que todos sentiam naquele barco. Seria um fantasma? Só se ouviam gritos de pavor. Muitas eram as crendices da época que afirmavam que um terrível fantasma aparecia naquele lago para matar os que lá estivessem na madrugada.
Até hoje não entendo muito bem nossa capacidade de ministrar medo em nossas crianças desde pequenas. Cantamos que o “bicho papão virá buscá-las”, ou as deixamos muitas vezes expostas aos filmes e desenhos de terror. A sociedade está amedrontada, cheia de fobias e traumas, mergulhada no jugo do pavor. Afinal, o inferno sabe muito bem que o medo é um instrumento de exercício do poder. Precisamos urgentemente ser libertados dos grilhões dos enganos e sofismas que nos causam tanto tremor e geram hesitação, timidez e paralisia.
Em meio às mais variadas reações, Jesus surpreende novamente. Lança uma palavra de ânimo: coragem! Sou eu! Não tenham medo! Todos ficaram paralisados, mas Pedro pede para ir perto do Mestre, andando sobre as águas, da mesma forma que Jesus.
Aqui fica evidente que (2) Jesus não tem limites para nos salvar. Não existem restrições à sua atuação. Ele se mobiliza intencionalmente em nossa direção com o firme objetivo de nos livrar e resgatar. Move os céus, a terra ou, no caso, as águas. Tudo está sujeito ao seu comando. Se necessário ele traz à existência as coisas que não existem (Romanos 4.17). É impulsionado pó seu profundo amor por nós. Amor esse tão intenso que não o prendeu à sua posição de glória nos céus, mas o moveu para descer até a morte de cruz para nos dar vida (Filipenses 2.6-8).
Demonstrou prudência ao pedir e não sair simplesmente andando. Demonstrou afeto por querer ir ao encontro de Cristo. Demonstrou ousadia pelo fato tão inusitado! Jesus permitiu a Pedro ter as mesmas experiências do sobrenatural andando junto sobre as águas! E Pedro numa atitude de fé e coragem sai do barco e começa a andar em cima da água. Uau, que sensação. Logo ao sentir a força do vento, Pedro sentiu medo. Da coragem e ousadia passou a sentir medo ao se deparar com as circunstâncias ao redor. Não estava mais olhando para Jesus. O alvo não era mais estar perto dele e sim a sua própria segurança. Que pena, Pedro começou a afundar. Gritou por socorro.
Aqui está a grande luta de nossas vidas. Nossa alma é vacilante e vulnerável. Por alguma razão que só o pecado pode justificar, perdemos a capacidade de confiar de maneira irrestrita no Senhor. Temos nossos rompantes de fé, saímos na direção certa das coisas do Senhor, mas os ventos interrompem nosso impulso e começamos a afundar. Em certo sentido a vida é uma questão de confiar ou não no Senhor e sua obra. O bom é que mesmo quando estamos afundando, podemos gritar por socorro.
Jesus, como sempre, estende a mão imediatamente em sua direção. Faltava tão pouco para Pedro chegar em Jesus. Quando Jesus entra no barco, acalma a tempestade e todos ficam extasiados dizendo que de fato Jesus é o Filho de Deus!
Aqui temos uma terceira e profunda verdade: (3) Jesus entra no barco para nos acompanhar. Sua morte e ressurreição fez com que o Espírito Santo deixasse de vive em nosso meio para viver dentro de nós (João 14.17). Ele vem para fazer habitação em nossas vidas e estar permanentemente “em nosso barco”, “em nosso casco”. Sua presença é o que permite seu governo em nossas mentes e corações. Seu governo acaba com os medos diante das tempestades e nos faz andar sobre as águas, independentemente dos ventos e ondas. Ele já entrou definitivamente no seu barco? Ele governa sua vida?
Com nossa alma é volúvel? Como somos balançados de todos os lados diante das tempestades da vida. Mesmo presenciando milagres e maravilhas de Jesus, duvidamos ao menor sinal de ameaça. Em certo sentido, toda a nossa luta na vida acontece na dimensão de nossa alma. Ficamos abatidos, agitados, tememos o futuro. Parece que esquecemos o grande poder e amor de Cristo. Mas graças á Deus que ele sempre estende a sua mão em nossa direção! Ele não tem limites em seus métodos e meios para nos salvar. Ele quer nos conduzir a uma vida de fé capaz de andar sobre as águas. Descanse nisso!
Fonte: IPILON

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